Marun diz que governo aplicará multas de R$ 100 mil por hora de paralisação

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2018 12h43 - Atualizado em 26/05/2018 12h47
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Reprodução Marun concedeu entrevista após reunião, no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer e ministros

O ministros Carlos Marun, da Secretaria de Governo da Presidência da República, informou neste sábado (26) que o governo começará a aplicar multas no valor de R$ 100 mil por hora parada para donos de transportadoras que descumprirem o acordo para o desbloqueio das rodovias em meio à greve de caminhoneiros que gera uma crise de abastecimento no País.

Marun acrescentou que a Polícia Federal “já tem inquéritos abertos” para investigar a suspeita de locaute (paralisação de entidades patronais) e que já existem até mesmo pedidos de prisão que aguardam decisão da Justiça. “Temos a convicção de que além do movimento paredista existe o locaute”, disse. Segundo o ministro, os empresários suspeitos serão intimados para depor à PF.

Marun concedeu entrevista após reunião, no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer e ministros que integram o gabinete de crise, para avaliar a situação nas rodovias federais.

Marun sinalizou que o governo federal trabalha com a hipótese de contratar motoristas de caminhões temporários para manter a produção nacional. “O governo vai atuar utilizando motoristas que existem já prestando serviços ao governo em vários dos órgãos”, disse. Marun destacou, porém, que o objetivo é que todos retornem ao trabalho.

O ministro reiterou que “o diálogo não está interrompido”. Segundo ele, mais avanços dependem de tempo para buscar soluções e alternativas. Ao ser questionado sobre a existência de uma minoria radical, Marun disse que vários trabalhadores foram constrangidos para que não retornassem ao trabalho.

“Recebemos muitos informes de trabalhadores que entenderam que a proposta (do governo) é boa, queriam voltar a trabalhar, mas houve impedimentos ou constrangimentos nesse sentido”, garantiu.

Saúde preocupa Temer

Segundo Marun, a maior preocupação do presidente Michel Temer com a paralisação é a saúde. “O presidente está muito preocupado com a situação de vidas humanas”

O ministro lembrou que Temer citou “a morte de milhões de aves” por falta de ração.  de morte de milhões de aves. “O presidente ficou muito mais preocupado e chocado com a possibilidade de perda de vidas humanas”, garantiu.

Apelo

Marun ainda fez um “apelo” para que os caminhoneiros e caminhoneiras “retomem sua atividade e cumpram com a sua missão e o seu dever de bem abastecer a população brasileira”.

O ministro garantiu, no entanto, que “o diálogo não está interrompido”.

Assista à coletiva completa:

Assista à análise da entrevista do repórter Jovem Pan em Brasília José Maria Trindade:

Com informações complementares de Agência Brasil.

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