MBL denuncia agressão em ato de SP: ‘Repudiamos essa violência’
O perfil oficial do Movimento Brasil Livre (MBL) compartilhou algumas postagens nas redes sociais neste domingo (30) em que denunciou uma agressão sofrida por alguns de seus integrantes durante a manifestação pró-Lava Jato realizada na Avenida Paulista, em São Paulo. De acordo com a página, alguns participantes “agrediram ativistas do movimento no meio de famílias e crianças”. Eles seriam do grupo Direita São Paulo.
“Sempre fizemos manifestações pacíficas nesses quase 5 anos de existência. Infelizmente hoje um grupo chegou em frente ao caminhão do MBL agredindo ativistas do movimento no meio de famílias e crianças. Repudiamos totalmente essa violência”, diz o post.
“Essa turma vai tentar se vitimizar, mas não a toa eles que foram detidos pela PM e vaiados pelo público presente. Parabéns à PM pelo trabalho. Já temos imagens e vamos enviar tudo para as autoridades. Alguns destes agressores foram identificados como assessores do PSL em SP”, afirma outro.
Em um terceiro tuíte, o MBL parabeniza a Polícia Militar, responsável, segundo eles, por deter os agressores em questão.
Sempre fizemos manifestações pacíficas nesses quase 5 anos de existência no movimento. Infelizmente hoje um grupo chegou em frente ao caminhão do MBL agredindo ativistas do movimento no meio de famílias e crianças. Repudiamos totalmente essa violência.
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) June 30, 2019
Parabéns à PM pelo trabalho. pic.twitter.com/qOqsUqQHeT
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) June 30, 2019
A comentarista da Jovem Pan Vera Magalhães já havia adiantado a notícia. De acordo com ela, o movimento tem sofrido críticas de outros grupos de direita desde que resolveu não aderir às manifestações do último dia 26.
“Isso mostra que há uma cizânia na direita. O MBL passou a ser considerado ‘traidor’ por ter sido crítico à ideia de usar as manifestações como pressão sobre o Congresso. O MBL disse que isso era autoritário e não endossava. Agora que a pauta é mais voltada à Lava Jato, ao Moro e à reforma da Previdência, o movimento aderiu. Talvez por ter sentido que ficou fragilizado por ficar de fora da outra vez”, analisou.
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