MEC propõe novo Ensino Médio com aumento de carga horária e projeta envio ao Congresso até setembro
Camilo Santana apresentou nesta segunda-feira o projeto para mudanças na educação; geografia, sociologia e química voltarão a ser obrigatórias
O Ministério da Educação já desenha algumas mudanças na grade das disciplinas para o novo Ensino Médio, que vai passar dos atuais 60% para 80% de carga horária comum. Dessa forma, a formação básica dos estudantes vai ter 2,4 mil horas comuns. O ministro Camilo Santana (PT) em apresentação à imprensa nesta segunda-feira, 7, afirma que até setembro encaminhará ao Congresso Nacional uma proposta consolidada com as mudanças, que tem por base a consulta pública iniciada em março, quando o atual modelo de ensino começou a ser reavaliado. No mês seguinte, abril, o MEC suspendeu o calendário de implementação.
As disciplinas comuns a todos os alunos são as línguas estrangeiras – inglês ou espanhol – arte, literatura, educação física, geografia, física, química, sociologia, biologia, educação digital e filosofia. Atualmente, somente matemática, educação física, arte, língua portuguesa e filosofia são comuns e obrigatórias. Segundo a proposta do MEC, essas disciplinas não poderão ser cursadas à distância. O Enem também vai sofrer modicações, mas somente em 2025, e seu futuro formato será debatido com a sociedade e obedecerá o novo Plano Nacional da Educação (PNE). “Queremos uma escola criativa, acolhedora e que dê oportunidade ao jovem, Trabalhamos para que tudo seja resolvido em 2023 para evitar descontinuidade e prejuízo acadêmico no ano de 2024”, disse Camilo. “A escola precisa ser atrativa e acolhedora para que os jovens possam ir para lá”, afirmou.
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