Médicos precisaram fazer ‘obra de arte’ na cirurgia de Bolsonaro, afirma porta-voz do governo

  • Por Jovem Pan
  • 28/01/2019 17h54 - Atualizado em 28/01/2019 17h55
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Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo Rêgo Barros falou a jornalistas no Hospital Albert Einstein, em São Paulo

O porta-voz do governo federal, Otávio Santana do Rêgo Barros, afirmou na tarde desta segunda-feira (28) que a equipe médica responsável por cirurgia de reversão de colostomia de Jair Bolsonaro precisou fazer uma “obra de arte”. A operação durou sete horas e o presidente da República já está em processo de recuperação.

“A cirurgia foi conduzida de uma forma muito especial, de uma forma muito cuidadosa, particularmente porque o presidente possuía, em razão das outras duas cirurgias, uma quantidade muito grande de aderências. Essas aderências exigiram do corpo médico uma verdadeira obra de arte em relação à cirurgia”, afirmou Rêgo Barros.

O porta-voz concedeu entrevista coletiva no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde a operação foi realizada. “A cirurgia teve início em torno de 8h30 e encerrou-se próximo de 15h30”, informou. O tempo inicialmente previsto era de três horas. “De fato, a cirurgia alongou-se um pouco mais, mas foi o prazo para que fosse exitosa.”

De acordo com o boletim médico, divulgado pelo hospital minutos antes da entrevista, os cirurgiões optaram por cortar parte do intestino de Bolsonaro e ligar diretamente o intestino grosso ao delgado – essa era a opção mais complexa. A opção mais simples seria a sutura (costura) da parte do intestino então ligada a bolsa de colostomia.

De acordo com o porta-voz do governo, Bolsonaro ficará em repouso absoluto por 48 horas a partir do horário em que se iniciou a cirurgia. “Quarta-feira [30], por volta das 9 horas da manhã, ele retoma legalmente a função de presidente.” Desde a manhã desta segunda, quando começou a operação, o cargo é ocupado pelo vice, Hamilton Mourão.

“No prazo para alta, permanecemos com os 10 dias previstos inicialmente, mas a partir da evolução pode haver um encurtamento”, destacou Rêgo Barros. No hospital, o presidente está acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, dos filhos Carlos, Eduardo e Renan, além do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

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