Mendes concede liberdade a três investigados na Operação Ressonância
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes concedeu liberdade a três investigados pela Operação Ressonância – desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Foram soltos Daurio Speranzini Junior, executivo da GE e ex-executivo da Philips; Miguel Iskin, da Oscar Iskin; e Gustavo Stellita, sócio de Iskin em outras empresas. Eles estavam presos desde julho.
O despacho de soltura dos três executivos ocorre no mesmo dia em que o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 23 pessoas nos âmbitos das operações Fatura Exposta e Ressonância. Côrtes e Speranzini estavam entre os denunciados.
Pela decisão do ministro Mendes, eles deverão cumprir medidas restritivas e não poderão manter contato com os demais investigados, não poderão deixar o país e devem entregar seus passaportes dentro do período de 48 horas.
A Operação Ressonância tem como objetivo desmantelar um suposto esquema de corrupção envolvendo multinacionais na Secretaria de Saúde e no Instituto de Traumatologia e Ortopedia, no Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, Sérgio Cabral e o então secretário da pasta, Sérgio Côrtes, comandaram um desvio de R$ 300 milhões em fraudes de contratos com a participação de empresários que forneciam próteses ao instituto.
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