Mercadante sustenta que contas de sua campanha em 2010 foram aprovadas

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/06/2016 18h46
DF - ALOIZO MERCADANTE COLETIVA - POLÍTICA - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante coletiva de imprensa sobre as denúncias contra ele, contidas na delação premiada do senador Delcídio do Amaral, nesta terça-feira (15), em Brasília (DF). 15/03/2016 - Foto: CHARLES SHOLL/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO CHARLES SHOLL/FUTURA PRESS//ESTADÃO CONTEÚDO Aloizio Mercadante

A assessoria de imprensa do ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante disse nesta terça-feira, 7, que ele recebeu com “serenidade” a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de enviar para a Justiça Eleitoral de São Paulo o inquérito que apura um suposto crime de caixa dois durante a sua campanha ao governo de São Paulo em 2010.

Em nota, a assessoria ressalta que a prestação de contas da campanha de Mercadante foi “aprovada integralmente e sem qualquer ressalva” e afirma que o valor de R$ 500 mil doado pela UTC, de Ricardo Pessoa, foi uma doação oficial.

“Mercadante tem a certeza que todas as questões serão devidamente esclarecidas e mantém a confiança na condução dos trabalhos pelo Ministério Público Federal e Justiça Eleitoral”, diz a nota.

A decisão de enviar o processo para São Paulo foi do ministro Celso de Mello, relator do caso no Supremo. Ele alegou que Mercadante havia perdido a prerrogativa de foro depois do afastamento da presidente Dilma Rousseff e que, por isso, o caso não deveria mais permanecer na Corte.

Inicialmente, por se tratar de uma informação revelada em um acordo de delação premiada da Lava Jato, o processo foi enviado ao ministro Teori Zavascki.

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