Metrô de São Paulo amanhece em greve; confira linhas afetadas

Apesar do anúncio da paralisação ter sido feito pelos metroviários na noite da terça-feira, muitos passageiros foram pegos de surpresa

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2021 07h02 - Atualizado em 19/05/2021 10h34
Foto: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO FTA20210519005 - 19/05/2021 - 05:27 Pessoas esperam porões do Metro de São Paulo abrir em dia de greve Às 7h40, as Linha 1 - Azul, Linha 2 - Verde e Linha 3 - Vermelha estavam funcionando parcialmente

Os funcionários do Metrô de São Paulo iniciaram, nesta quarta-feira, 19, uma greve. Com isso, quatro linhas do transporte foram afetadas. Às 7h40, as Linha 1 – Azul, Linha 2 – Verde e Linha 3 – Vermelha estavam funcionando parcialmente. A Linha 15 – Prata ainda está paralisada. Essas estações concentram 7,2 mil funcionários. As linhas 4 – Amarela e 5 – Lilás não estão incluídas. Quanto às transferências, a da estação Luz está aberta para a Linha 4. Na Chácara Klabin está fechada — assim como a da estação Brás. Na Consolação e na República a baldeação está aberta. Por conta da greve, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) suspendeu o rodízio de veículos para automóveis nesta quarta. Desta forma, a circulação dos carros fica liberada no centro expandido desde à meia-noite independente do final da placa. A medida também vale para o rodízio que segue o toque de restrição das 21 horas de quarta até 5 horas da quinta, 20.

A decisão pela paralisação aconteceu na noite da terça-feira, 18, após o Metrô não comparecer em uma audiência de conciliação na Justiça, alegando que o que tinha que apresentar frente às reivindicações da categoria já foi apresentado e recusado pelo sindicato. Os metroviários pedem reajuste salarial em 10%, além dos adicionais noturnos em 50% e férias em 70%. Muitos passageiros foram pegos de surpresa. Alguns já desistiram e voltaram para casa, outros recorrem alternativas de transporte, como ônibus e carro por aplicativo, e ainda tem quem espere a situação normalizar. O Metrô considera inadmissível que o Sindicato dos Metroviários, com toda a linha de frente vacinada contra a Covid-19 e com a crise econômica, decida fazer uma greve — prejudicando o cidadão que precisa do transporte público para trabalhar. A empresa afirmou que fez uma proposta de acordo salario de 2,61% não retroativo a partir de 1º de janeiro de 2022, mas o sindicato não aceitou. De acordo com a categoria, dos 3.162 participantes da assembleia do sindicato, 77,4% votaram a favor da paralisação.

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