Miguel Reale Jr. classifica ações do governo Dilma como de “uma organização criminosa”

  • Por Jovem Pan
  • 16/03/2016 22h12
SÃO PAULO, SP, BRASIL, 23-05-2013: o advogado Miguel Reale Jr, durante Homenagem ao poeta Paulo Bonfim, que completa 50 anos de ingresso, na Academia Paulista de Letras, em São Paulo (SP). (Foto: Zanone Fraissat/MÔNICA BERGAMO) Zanone Fraissat/MÔNICA BERGAMO Miguel Reale jr

Miguel Reale Jr. – coautor do pedido de impeachment de Dilma Roussff em andamento com Janaina Paschoal e Hélio Bicudo – classifica as ações do governo Dilma, diante dos desdobramentos que ocorreram nesta quarta-feira (16), como as de “uma organização criminosa”. Em entrevista à Jovem Pan, o jurista explicou que “vários fatos vão se somando” e apontam para esse sentido.

Ele cita a delação de Delcídio do Amaral sobre a nomeação de um dos ministros para conceder habeas corpus para ex-presidente de empreiteira, a denúncia do Senador, a gravação de Mercadante, homem mais próximo de Dilma, querendo intervir na delação de Delcídio e o ápice com a gravação de ligação de Dilma para Lula.

Reale analisa a conversa em que Dilma fala de um termo de posse enviado para Lula para ser usado “em caso de necessidade”. Incrédulo, ele aponta como algo inaceitável: “respeite a inteligência do povo brasileiro”.

As manifestações do último domingo (13) pelo Brasil, que chegaram a quase 6 milhões de pessoas, de acordo com Reale, não mereciam uma resposta dessas de quem comanda o País. “É uma vergonha, chegou a tal ponto que as pessoas não tem cara e coragem para defender”, classifica.

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