Militares se preocupam com estoque de combustível para liberar estradas
O presidente Michel Temer determinou nesta sexta-feira (25) que as forças federais devem atuar para liberar as estradas bloqueadas pela greve dos caminhoneiros, mas a medida corre o risco de não ser cumprida. Internamente, os militares se preocupam com a falta de combustível, informou Andréia Sadi.
As forças federais não teriam combustível suficiente para agir por muitos dias. Por esse motivo, o presidente Temer está sendo criticado em alguns grupos que integram as forças federais, como o Exército, Marinha, Aeronáutica e Polícia Rodoviária Federal.
Antes de tomar a decisão de usar as forças federais, Michel Temer ouviu o general Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, e o ministro Raul Jungmann, do Ministério da Segurança Pública, mas não consultou o conselho da defesa.
Para a ordem de desbloquear as estradas ocupadas pela greve dos caminhoneiros, serão utilizados homens das forças armadas e da Polícia Rodoviária Federal, com auxílio de agentes estaduais.
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