Ministro da Cultura defende a lei Rouanet e pede ‘bom senso’ na transição de governos
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, defendeu a lei Rouanet e disse que o benefício deve ser mantido e ampliado. As declarações foram dadas nesta segunda-feira (5) durante lançamento do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil, o MicBR, que ocorre na Avenida Paulista, em São Paulo, até o próximo domingo (11).
Questionado sobre as mudanças discutidas pela equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o ministro disse que a Lei Federal de Incentivo à Cultura, a lei Rouanet, é a mais rigorosa e transparente que existe no país.
“Graças a ela, mais de R$17 bilhões foram injetados na nossa economia criativa, contribuindo para a geração de renda, emprego e arrecadação tributária”, ressaltou.
Sá Leitão pontuou ainda que espera que a “realidade e o bom senso” falem mais alto nesse período de transição.
O secretário de Governo de Cultura da Argentina, Pablo Avelluto, também participou do evento na capital paulista. Para ele, as expectativas para o governo de Bolsonaro são positivas, apesar de a futura gestão já ter pontuado que não terá o Mercosul como uma das prioridades econômicas.
“Esse vínculo será forte. Confiamos que seguiremos trabalhando e crescendo juntos para benefício de ambas as sociedades”, destacou. O secretário de Cultura da Argentina também não acredita em retrocessos nas relações entre os dois países no que diz respeito à Cultura.
MICBR
O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MicBR) está sendo realizado em diversos pontos da Avenida Paulista. Com objetivo de reunir empreendedores, investidores e artistas, o evento deve movimentar mais de US$10 milhões em negócios e gerar impacto econômico de R$39,7 milhões.
Cerca de 200 atividades, envolvendo 500 empreendedores de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai, vão ocorrer até o domingo.
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