Ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, pede demissão

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2018 13h54 - Atualizado em 03/01/2018 14h03
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Fernando Frazão/Agência Brasil Fernando Frazão/Agência Brasil Marcos Pereira é presidente nacional do PRB e avalia a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados

O ministro Marcos Pereira, da pasta da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, pediu demissão no início da tarde desta quarta-feira (03), segundo a jornalista Thais Arbex. Em carta entregue ao presidente Michel Temer, o agora ex-ministro disse deixar o cargo para se dedicar a questões pessoais e partidárias. O presidente já aceitou a exoneração.

Marcos Pereira é presidente nacional do PRB e avalia a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Pela legislação eleitoral, ministros que queiram pleitear uma vaga nas eleições devem se desligar de seus cargos até o início de abril.

Na carta entregue ao presidente, no Palácio do Planalto, o ex-ministro exaltou seu trabalho durante 20 meses de trabalho: “as manchetes, os artigos e a opinião corrente era a de que ‘um pastor’ não teria condições de exercer destacada função, mas os avanços nestes 20 meses de trabalho incansável provaram que o problema no Brasil não é a fé das pessoas públicas, que é de foro íntimo, mas a vontade de cada uma para servir e realizar”.

Apesar de deixar o comando da pasta, Pereira afirma que ele e o PRB apoiam as reformas propostas pelo Governo e continuarão a apoiar “tudo aquilo que for bom ao País”.

De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Moreira Franco, com a saída de Marcos Pereira da pasta, não está garantido que o Ministério permaneça sob comando do PRB. Segundo o próprio ex-ministro, por ora não há nenhum nome cotado para assumir o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Essa é a terceira baixa no Governo Temer em menos de um mês. No último dia 8 de dezembro, Antonio Imbassahy (PSDB) deixou a Secretaria de Governo e, no ultimo dia 27 do mesmo mês, Ronaldo Nogueira (PTB) pediu demissão do Ministério do Trabalho. Esta última vaga, por exemplo, permanece sem nenhum nome sob seu comando, já que o nome de Pedro Fernandes (PTB) foi tirado de jogo, segundo ele próprio, após veto de José Sarney (PMDB).

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