Ministro de Lula diz que 12 cidades do Rio de Janeiro já tiveram situação de emergência reconhecida

Processo visa agilizar a mobilização de recursos e ações para socorrer as áreas afetadas pelas chuvas; estão na lista a capital, Belford Roxo, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nilópolis e Mesquita

  • Por da Redação
  • 16/01/2024 19h09 - Atualizado em 16/01/2024 19h09
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CARLOS ELIAS JUNIOR/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e os prefeitos das cidades atingidas pela tempestade do último fim de semana, se reuniram nesta terça-feira (16) no Palácio Guanabara com a comitiva federal, composta pelos ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, da Igualdade Racial, Anielle Franco, do Meio Ambiente e Mudança do Clima substituto, João Paulo Capobianco, e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome substituto, Osmar Almeida Júnior O governador Cláudio Castro, prefeitos fluminenses e ministros do governo federal anunciam medidas para mitigar s estragos causados pelas chuvas no RJ

Doze municípios do Rio de Janeiro tiveram a situação de emergência reconhecida pelo governo federal devido aos estragos causados pelas chuvas que atingiram o Estado no último fim de semana. O reconhecimento permite a liberação de verbas da União para ações de defesa civil. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, informou que o processo está quase concluído e que as cidades já foram publicados em Diário Oficial extraordinário. O ministro ressaltou a união entre os governos federal, estadual e municipais para os planos de ajuda humanitária e reconstrução. As quatro primeiras cidades a entrarem em situação de emergência no RJ foram Belford Roxo, São João de Meriti e Nova Iguaçu, além da capital. Nesta terça-feira, 16, Duque de Caxias, Nilópolis e Mesquita se juntaram à lista. As outras cinco não foram informadas. O processo, visto como urgente, visa agilizar a mobilização de recursos e ações para socorrer as áreas afetadas.

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Uma comitiva ministerial, composta pelos ministros Góes e Anielle Franco (Igualdade Racial), além dos ministros substitutos João Paulo Capobianco (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Osmar Almeida Júnior (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), foi enviada ao Rio de Janeiro por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O objetivo é acompanhar e dar apoio ao Estado. Lula destacou que o governo federal continuará atento para apoiar todos os estados e municípios do Brasil em momentos de dificuldade, sem diferenciar partidos e sempre respeitando os governantes eleitos pelo povo.

Após as visitas e reuniões no Rio de Janeiro, os ministros retornarão a Brasília, mas uma equipe técnica do governo ficará à disposição do Estado para agilizar as respostas. O ministro Waldez Góes explicou que a presença desta equipe evitará problemas de diligências e permitirá a aprovação rápida dos recursos necessários para os planos de ajuda humanitária e reconstrução. Além disso, o governo federal está trabalhando em conjunto com as prefeituras para adotar planos de prevenção, priorizando obras para conter a água das chuvas com verbas do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). As chuvas no Rio de Janeiro causaram destruição na zona norte da capital e na Baixada Fluminense. Até o momento, foram confirmadas 12 mortes, sendo por descarga elétrica ou afogamento, e uma mulher continua desaparecida. Os municípios de Nilópolis, Duque de Caxias e Belford Roxo ainda registravam alagamentos na segunda-feira, 15. Além dos prejuízos e danos causados pelas chuvas, o sistema de abastecimento de água do Rio e da Baixada Fluminense também foi afetado.

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