Ministro diz que não houve briga entre Bolsonaro e Santos Cruz: ‘Continua amor, são amigos de 40 anos’
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, disse nesta quinta-feira (13) que não houve briga entre o presidente Jair Bolsonaro e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido nesta tarde pelo próprio presidente. “Continua amor, são amigos de 40 anos, continuam a ser amigos”, afirmou Heleno, justificando que foi resultado de “um conjunto de coisas que acontecem”.
“O presidente, ele próprio, está usando uma metáfora bastante apropriada para a situação: é um casamento, de muito longa duração, mas chegaram à conclusão de que não era a hora de ele continuar. Porque o casamento precisava ser interrompido”, explicou.
Santos Cruz foi alvo recentemente de críticas do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente, sobre os rumos da comunicação no Palácio do Planalto. Também se envolveu em polêmicas com o escritor Olavo de Carvalho. Questionado sobre se essas tensões teriam motivado a demissão, Heleno respondeu: “É tudo especulação, não tem nada a ver”. “Isso aí não é nada que tenha sido determinante para isso aí.”
O ex-ministro foi avisado em reunião nesta quinta-feira, antes de Bolsonaro viajar a Belém, no Pará, onde cumpre agenda. Estavam presentes no encontro o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, confirmou à comentarista do 3 em 1 Vera Magalhães, nesta quinta-feira (13), que Santos Cruz não fazia mais parte do governo. Ele era ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República. Em seu lugar, assume o general de Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, do Comando Militar do Sudeste (CMSE).
* Com informações do Estadão Conteúdo
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.