Ministro diz que novo presidente da Ancine terá perfil conservador
O ministro da Cidadania, Osmar Terra, disse nesta quinta-feira (12) que o governo ainda não fechou um nome para a presidência da Agência Nacional de Cinema (Ancine), mas adiantou que a pessoa terá um “perfil conservador”.
“Esse governo é conservador nos costumes e liberal na economia. Então tem que ter um perfil, já estamos indicando uma pessoa para a Ancine, vai vagar uma diretoria agora em outubro e será indicada outra pessoa e vamos ver quem é o melhor nome para isso”, disse.
Terra lembrou que a agência é formada por quatro diretorias e que o presidente é escolhido entre os ocupantes e confirmou que para uma vaga já foi indicada a diplomata de carreira do Itamaraty Paula Alves de Souza.
Sobre a previsão orçamentária do Fundo Setorial do Audiovisual para 2020 ser 43% menor do que o deste ano, o ministro afirmou que uma proposta orçamentária só vai ser definida após reunião do Conselho Superior de Cinema, que deve ocorrer na semana que vem.
“Epidemia de drogas”
Osmar Terra conversou com a imprensa após participar da abertura do 25º Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, que acontece no Rio de Janeiro até sexta-feira (13).
Na palestra, ele reforçou que a política do governo federal é baseada na ideia de que há uma epidemia de uso de drogas no país e defendeu tratamentos focados em comunidades terapêuticas e na abstinência. Ele se posicionou fortemente contrário à regulamentação, inclusive medicinal, de derivados da maconha.
Contingenciamentos
O ministro reforçou também que, apesar dos contingenciamentos, os programas sociais do governo continuam e lembrou que neste ano os beneficiários do Bolsa Família receberão 13ª parcela. Por fim, anunciou uma parceria com o Sistema S para a oferta de cursos de formação para jovens de famílias beneficiadas pelo programa.
“Nós estamos vendo de que maneira a gente pode trazer esse público do Bolsa Família para o mundo do trabalho, emprego e renda. Estamos começando agora uma grande parceira com o Sistema S, para capacitação profissional, temos R$ 4,7 bilhões no Banco Central, em depósito compulsório, para microcrédito pros jovens. Nós vamos focalizar nos jovens do Bolsa Família, nós temos 4,6 milhões de jovens do incluídos no programa que não trabalham nem estudam”, explicou.
*Com Agência Brasil
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