Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior diz que recriação da CPMF seria um “gravíssimo retrocesso
O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior declarou que recriação da CPMF seria um “gravíssimo retrocesso”. Armando Monteiro Neto condenou a hipótese da volta da contribuição sobre movimentações financeiras, após tomar posse nesta quarta-feira, em Brasília.
Para o novo ministro, pedidos não partem da equipe econômica, mesmo com a necessidade de o governo aumentar as receitas e melhorar as contas públicas. Monteiro Neto lembrou que “a CPMF sempre esteve associada ao financiamento da saúde”.
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Para empresários, como o presidente da Confederação Nacional da Indústria, a discussão não merece nem mesmo ser iniciada. Em entrevista à repórter Katia Brigoline, Robson Andrade reforçou que não gosta nem um pouco da ideia.
O empresário Jorge Gerdau também condena a possível reedição do imposto sobre movimentações financeiras. O presidente do Grupo Gerdau apontou que existem outros caminhos para financiar a saúde no Brasil.
O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos destacou que “há formas mais inteligentes de se obter recursos para a saúde”. Luiz Moan completa que “a CPMF incide em cascata e prejudicaria principalmente pequenas e médias empresas”.
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