Ministro do Trabalho afirma que reformas no Governo Temer não serão impositivas

  • Por Jovem Pan
  • 20/05/2016 14h42
Seminário sobre o PL 1211/11, que dispõe sobre a profissão de detetive particular, cria o Conselho Federal de Detetives do Brasil e os Conselhos Regionais de Detetives e dá providências correlatas. Dep. Ronaldo Nogueira (PTB-RS) Data: 26/09/2013. Foto: Lúcio Bernardo JR/Câmara dos Deputados Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados Ronaldo Nogueira

Em primeira viagem oficial, o ministro do Trabalho afirmou que nenhuma reforma do Governo Temer será impositiva. Ronaldo Nogueira participou de reunião com a Força Sindical na manhã desta sexta-feira (20) na região central de São Paulo.

Ele afirmou que a posição da administração interina é que nenhum direito vai ser retirado, mas sim aprimorado. O ministro do destacou ainda que a reforma da Previdência só será posta em prática após ouvidas todas as partes.

“O Governo não tem sinalizado de ter uma proposta impositiva. Quando é impositiva, você está buscando alguém para aderir, e nao é isso que o presidente em exercício, Michel Temer tem orientado. A orientação é de que seja construído de uma forma pacifica ouvindo todos os atores que serão impactados com uma possível alteração”, explicou.

Na semana passada, o presidente da Força Sindical classificou as ideias do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para a reforma da Previdência como “estapafúrdias.”

Agora, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, adotou um tom conciliador e disse que as centrais vão se manifestar no momento certo.

“Eu espero que a gente possa chegar num acordo e acho que pelas negociações é possível. O Governo que começou com uma fala muito dura do ministro da Fazenda deu uma recuada. Já fala de verificar essas questões. Eu acho que é possível a gente chegar em um acordo. Se não chegar em um acordo, o movimento sindical tem que se reunir para ver o que vamos fazer”, declarou.

As centrais sindicais se reuniram com o presidente interino, Michel Temer, para tratar do tema na segunda-feira (16). E não houve muito consenso sobre a questão; uma proposta do Governo sobre a reforma deve ser divulgada no mês que vem.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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