Ministro Marco Aurélio Mello explica como será julgamento do “petrolão”
Com as sucessivas descobertas de detalhes do esquema de corrupção na Petrobras, a maior empresa brasileira, criou-se uma expectativa sobre o que vai acontecer com os políticos envolvidos em crimes. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello disse nesta segunda-feira (17) que a situação é muito embrionária para se pensar em um julgamento.
“É preciso que se avance para que os autos do inquérito ficarem aparelhados para recebermos a denúncia, saberemos aqueles que têm prerrogativa de foro, ou seja, aqueles que de serem julgados pelo Supremo que estão envolvidos nesse lamentável episódio”, explicou ao jornalista JOVEM PAN Anchieta Filho.
Questionado se o julgamento vai acontecer nas turmas do Supremo e não mais no plenário como foi com o mensalão, Mello disse que houve, sim, a mudança: “Esse deslocamento só veio a confirmar que não sub-existem mais os embargos infringentes. Porque os embargos infringentes pressupõem quatro votos a favor da defesa e nós temos a absolvição”, disse.
Mello ainda lembrou que o ministro Teori Zavaski, como qualquer outro integrante do Supremo, pode deslocar o processo para o plenário por conta de sua dimensão.
*Ouça a entrevista completa no áudio
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