Ministro relembra ‘amizade’ de Lula com banqueiros e ouve pedidos de demissão da oposição
Durante sua participação na tarde desta quarta-feira (15) no Plenário da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, protagonizou alguns momentos de discussão com parlamentares. Em um deles, rebateu uma fala de Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e contou uma história pessoal envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O bate-boca começou quando a líder da Minoria criticou o que chamou de “cortes” nas verbas das universidades e relembrou falas polêmicas atribuídas a Weintraub em algumas entrevistas, incluindo uma sobre “balas na cabeça” de “comunistas”. “Sobre a bala na cabeça, quem prega não é esse lado aqui”, respondeu ele.
Weintraub insistiu também que o contingenciamento existe porque se deve respeitar a lei em razão da fraca arrecadação tributária do governo federal. “Mas quando se contingencia não se fica parado e parte do dinheiro roubado da Petrobras já foi interiorizado e poderá servir de alívio para reitores que estão vindo conversar conosco no ministério”, afirmou, fazendo novamente críticas a pesquisas que “não geram resultados”.
O ministro ainda relatou um episódio ocorrido na época em que trabalhava como bancário. Ele contou que, em determinada ocasião, uma colega foi demitida do Santander supostamente a pedido do ex-presidente Lula. A declaração irritou parlamentares da esquerda, que imediatamente começaram a gritar “demissão, demissão”.
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