Modelo anticíclico brasileiro se esgotou, admite ministro de Minas e Energia

  • Por Jovem Pan
  • 16/03/2015 14h44
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"Não queremos falta de energia Eduardo Braga

No dia seguinte às manifestações por todo o país, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga enfatizou, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (16) no Palácio do Planalto, a crise econômica que atinge o Brasil.

Ele reconheceu que o modelo brasileiro se esgotou e reassegurou a necessidade de enfrentar o “realismo tarifário” a fim de “assegurar os fundamentos da economia para que o Brasil volte a crescer”. Braga ainda disse que o Governo “vem tentando, com humildade, enfrentar uma grande crise econômica que bateu às nossas portas”.

Braga ainda destacou que o Governo promoveu nos últimos anos as “políticas anticíclicas”, que incluem a concessão de desonerações tributárias para vários setores da economia, a fim de tentar reaquecê-la. “Fizemos o maior programa anti-cíclico da história do Brasil”, disse o ministro de Minas e Energia. No entanto, Braga reforçou que eles chegaram ao limite: “nossa capacidade de subsidiar esse esforço anticíclico chegou ao limite da responsabilidade”.

A respeito do modelo implementado no país pelo Governo de Dilma Rousseff, Braga disse que durante toda a gestão da presidente esse modelo foi defendido e tem dado certo. “No entanto, nós chegamos aos limites de nossos recursos para fazê-lo [modelo anticíclico]”, relatou.

Questionado se a presidente Dilma Rousseff não sabia sobre o que ocorria com a economia do país, Braga disse que a perspectiva era outra. “Nós tínhamos a perspectiva de que o cenário seria mais favorável e de que nossa economia iria responder. Temos desafios muito grandes ainda na área de infraestrutura do país”, finalizou.

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