Monique relata agressões de Jairinho em depoimento: ‘Acordei sendo enforcada ao lado do meu filho’

Mãe do menino Henry Borel disse que o ex-vereador mandava caixas de chocolate e buquê de flores a cada 20 minutos para pedir desculpas: ‘Batia e depois vinha um afago’

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2022 16h59 - Atualizado em 09/02/2022 17h01
MAURICIO ALMEIDA/W9 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Monique Medeiros Monique Medeiros durante audiência do caso Henry

Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, relatou episódios de agressão e ciúmes por parte do ex-vereador Dr. Jairinho durante depoimento nesta quarta-feira, 9. Segundo a ré, em novembro de 2020, o político pulou o muro da casa dela, desbloqueou o celular e a agrediu após ler uma conversa com Leniel Borel, o pai de Henry. “Ele viu e se incomodou porque eu chamava o Leniel de Lê e ele me chamava de Nique. Acordei sendo enforcada na cama ao lado do meu filho. Quando levantei no susto, ele jogou o celular em mim e falou assim: ‘Você está dando mole para o seu ex-marido’, relatou. Monique disse que Jairinho mandou caixas de chocolate e buquê de flores a cada 20 minutos para pedir desculpas. “Ele batia e depois vinha um afago”, contou.

A pedagoga disse que, em outro episódio de agressão, Jairinho atirou um controle remoto em sua boca e deu uma joelhada na parede. “A gente começou a brigar, ele me pegou pelos braços, me jogando de volta no sofá até ele me marcar nos braços. Ficou a marca dos dedos dele roxo”, completou. Monique afirmou que as brigas começaram a ser constantes e que, em outra ocasião, o ex-marido a enforcou de um cômodo a outro. “Em outro episódio, comecei a arrumar as malas. Ele ficou enfurecido, começou a desfazer tudo, a chutar as malas e a pisar nas roupas do Henry. As paredes ficaram sujas depois que ele começou a quebrar minhas malas. Falei que iria embora sem nada, para a casa dos meus pais. Ele disse que, se eu fosse embora, não poderia mais voltar”, relatou.

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