Moraes destaca amizade, “admiração e respeito”, mas nega convite de Temer para assumir ministério

  • Por Jovem Pan
  • 20/04/2016 08h11

O secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes lamentou a ausência de representantes do Passe Livre: "atitude antidemocrática" Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo O Secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes

Em nota curta e sem muita explanação, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, negou ter sido convidado pelo vice-presidente Michel Temer a assumir a Advocacia Geral da União ou o Ministério da Justiça caso este assuma a Presidência.

Moraes destacou, no entanto, sua “admiração e respeito” em relação a Temer, “cuja amizade tem mais de 20 anos”. Temer e Moraes se reuniram em São Paulo nesta terça (19).

O jornal Folha de S. Paulo informou o convite feito por Temer a Moraes. Sua eventual indicação em um possível governo Temer poderia entrar na cota de nomeações do PSDB, ou na cota pessoal do vice-presidente. O jornal lembra que Moraes estava no PMDB de Temer até dezembro do ano passado, quando saiu para se filiar ao PSDB.

Ainda de acordo com a Folha, Moraes teria de falar com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin antes de aceitar o convite de Temer.

Michel Temer assumirá a Presidência interinamente (por 180 dias a princípio) caso a maioria mínima dos Senadores aceite o pedido de impeachment em tramitação da presidente da República Dilma Rousseff. A votação deve ocorrer apenas em meados de maio.

Veja a nota completa de Alexandre de Moraes:

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, reafirma sua admiração e respeito em relação ao vice-presidente Michel Temer, cuja amizade tem mais de 20 anos. Porém, esclarece que não houve nenhuma sondagem ou indagação para qualquer cargo no Governo Federal, seja no Ministério da Justiça ou na Advocacia Geral da União, muito menos um suposto “convite”.

Alexandre de Moraes reitera o seu compromisso de permanecer na Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, enquanto puder auxiliar o governador Geraldo Alckmin e ser útil ao povo de São Paulo.

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