Moro nega pedido de defesa de Lula e do MPF para ouvir mais testemunhas

  • Por Jovem Pan
  • 15/05/2017 10h12
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BRA100. CURITIBA (BRASIL), 10/05/2017.- El expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva participa hoy, miércoles 10 de mayo de 2017, en un evento con miles de simpatizantes, en la plaza Santos Andrade, en Curitiba (Brasil), tras declarar como imputado por corrupción. "Estoy vivo y preparándome para volver a ser candidato a la Presidencia de la República", afirmó. Lula prestó declaración durante cinco horas ante el juez Sergio Moro en los juzgados federales de Curitiba por la supuesta propiedad de un apartamento en el balneario paulista de Guarujá que figura en los registros a nombre de la constructora OAS. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/Fernando Bizerra Jr. Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa após depor a Sergio Moro em Curitiba

Em despacho na manhã desta segunda-feira (15), o juiz federal Sérgio Moro negou os pedidos da força-tarefa do Ministério Público federal e da defesa do ex-presidente Lula para que mais testemunhas sejam ouvidas no caso do tríplex do Guarujá. O processo contou com o depoimento do petista na última quarta-feira (10), em Curitiba. Lula também é réu em outras quatro ações.

No processo do tríplex, Lula é acusado de ter recebido R$ 3,7 milhões em propina por três contratos entre OAS e Petrobras. Segundo o MPF, os valores foram repassados ao petista por meio da reforma do tríplex no litoral paulista e do pagamento do armazenamento de bens de Lula.

Moro disse que “não se justificam a produção de provas manifestamente desnecessárias ou impertinentes ou com intuito protelatório”.

A defesa do ex-presidente queria ouvir membros da Comissão de Ética da Petrobras e do Comitê de Auditoria da estatal, diretores da APSIS, que eram responsáveis pela assinatura do Plano de Recuperação Judicial da OAS, além das arquitetas que teriam trabalhado na reforma do apartamento.

Moro considerou que o depoimento das novas testemunhas era “irrelevante”.

No mesmo despacho, Moro marcou oz prazos das alegações finais. A acusação tem até o dia 02 de junho, e a Petrobras até o dia 06 do mesmo mês para apresentarem suas manifestações. Já a defesa de Lula terá até o dia 20 de junho para apresentar as conclusões.

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