Morre homem que matou e escondeu corpo da filha em buraco de rua em São Paulo
Detido havia uma semana, Wellington da Silva Rosas foi asfixiado por outro detento; segundo a polícia, ele contou que matou Rayssa por suspeitar que ela incentivava a mãe, ex-mulher dele, a namorar outras pessoas
Relembre o caso
Silva Rosas admitiu que matou a própria filha depois de ter se desentendido com ela, segundo a polícia. O crime aconteceu no último dia 24 de março, na casa do pai da menina. Ainda segundo a polícia, Silva Rosas contou no depoimento que ele e a filha, Rayssa Santos da Silva, começaram a brigar após o homem entender que a filha estava incentivando a mãe, separada dele, a namorar outras pessoas. Conforme as investigações, Silva Rosas não aceitava a separação, que teria menos de um ano.
O suspeito também confessou que foi trabalhar normalmente no dia 25 de março, e que manteve o corpo de Rayssa dentro do apartamento, que fica no bairro da Bela Vista. Às 20h do mesmo dia, ele teria colocado o corpo da filha em uma caixa de papelão e transportado o cadáver com um carrinho até o acesso à Avenida 23 de Maio. O corpo de Rayssa só foi encontrado no dia 26 de março e estava carbonizado. As suspeitas são de que Welligton tenha colocado fogo no corpo ou pago um morador de rua para que o fizesse. Silva Rosas foi autuado em flagrante por ter destruído o cadáver. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou um inquérito e pediu à Justiça a prisão preventiva do suspeito por homicídio triplamente qualificado — asfixia, feminicídio e meio em que a vítima não pode se defender. A Jovem Pan não encontrou a defesa de Rosas.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.