Moura diz que não tem o que temer sobre investigação na Lava Jato

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/05/2016 14h50
Deputado André Moura apresenta relatório preliminar do Pacto Federativo. A ideia é aprovar a proposta em plenário no segundo semestre deste ano para que as normas entrem em vigor em 2016 (Wilson Dias/Agência Brasil) Wilson Dias/Agência Brasil André Moura (PSC-SE) - Ag. Brasil

O novo líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou nesta quarta-feira, 18, que não tem o que temer pelo fato de ser formalmente investigado pela Operação Lava Jato. A Procuradoria-Geral da República (PGR) suspeita que Moura e outros aliados do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentaram requerimentos e atuaram na Casa para chantagear empresas, entre elas, as do grupo Schahin. 

Moura disse que só teve o nome incluído no inquérito por ter sido “agressivo” e “carrasco” durante a oitiva de executivos do grupo Schahin na CPI da Petrobras, no ano passado. “Eu não poderia tratar réus confessos chamando de anjo ou santo ou recebendo flores”, afirmou o deputado em sua primeira entrevista como líder do governo. Ele declarou que não recebeu doação de empresa investigada pela Lava Jato, nem teve o nome citado em qualquer delação premiada ou gravação.

O novo líder do governo também deu explicações sobre o inquérito que apura tentativa de homicídio do qual é alvo. Ele disse que o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) já pediu o arquivamento da investigação por falta de provas, mas que o Ministério Público recorreu. Por ter foro privilegiado como deputado, o processo foi remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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