MP conclui que comerciante foi morto porque atrapalhava triângulo amoroso entre a esposa, a irmã e o cunhado

Igor Peretto foi morto em 31 de agosto no apartamento de sua irmã Marcelly Peretto em Praia Grande, na Baixada Santista; promotoria também aponta que trio conseguiria vantagem financeira

  • Por da Redação
  • 04/11/2024 18h52
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Reprodução/Redes Sociais Marcelly Peretto, Mário Vitorino e Rafael Costa Marcelly Peretto, Mário Vitorino e Rafael Costa: os suspeitos de terem matado Igor Peretto
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) concluiu que o assassinato do comerciante Igor Peretto, ocorrido em 31 de agosto, foi premeditado e motivado por questões financeiras e um “triângulo amoroso” envolvendo sua esposa Rafaela Costa, sua irmã Marcelly Peretto e seu cunhado Mário Vitorino. Igor foi morto a facadas no apartamento de sua irmã, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo o MP-SP, o trio via Igor como um “empecilho” em seus relacionamentos e se beneficiaria financeiramente com sua morte. Rafaela herdaria bens, e Mário assumiria o controle da loja de motos que possuía em sociedade com o cunhado. Marcelly também poderia obter vantagens financeiras indiretamente.

A denúncia do MP-SP indica que Mário foi o autor das facadas, enquanto Rafaela e Marcelly teriam atraído Igor ao local e incentivado o crime. Com base nessas alegações, o trio foi acusado de homicídio qualificado por motivo torpe, cometido de forma a dificultar a defesa da vítima, que foi atacada por alguém próximo em quem confiava.

As defesas dos acusados negam a versão apresentada pelo MP-SP. O advogado de Rafaela, Marcelo Cruz, afirma que a acusação contra sua cliente é “forçosa” e carece de provas concretas. Leandro Weissmann, defensor de Marcelly, alega que não há evidências de que ela teria se beneficiado do crime e reforça que Marcelly já estava separada de Mário. Já Mario Badures, advogado de Mário Vitorino, argumenta que seu cliente agiu em legítima defesa, apresentando imagens que mostram lesões em Mário, supostamente decorrentes de uma luta com Igor.

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O crime deixou marcas de sangue em várias áreas do apartamento e no corredor do prédio, sugerindo uma luta intensa. A Justiça converteu as prisões temporárias do trio em preventivas, e os advogados dos acusados preparam recursos. Para a família de Igor, a prisão preventiva representa uma medida de conforto, dado o impacto dos eventos.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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