MP de SP e Febrabran discutem medidas para combater uso do Pix em sequestros relâmpagos

Reunião ocorre após o crescimento deste tipo de crime na capital paulista

  • Por Jovem Pan
  • 03/03/2023 18h31
Cris Faga/NurPhoto Pix Pagamento por Pix tem sido um dos métodos usados pelos bandidos para roubar vítimas de sequestro

Representantes do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), promotores de Justiça e representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se reuniram nesta sexta-feira, 3, na capital paulista, para debater ações de combater o uso do Pix como pagamento por resgates em sequestros relâmpagos. O encontro ocorre após o MP observar o crescimento deste tipo de crime. O promotor criminal do Fórum da Barra Funda, Marcelo Barone, explicou que o objetivo das ações será dificultar esse procedimento para os criminosos. “Queremos tomar algumas providências para que isso não seja tão fácil para os criminosos. A reunião foi produtiva, mas não vamos comentar algumas questões porque esse encontro terá desdobramentos e queremos fazer isso dar certo”, comentou. Uma das primeiras ações será envolver as instituições que trabalham com Pix, além dos bancos. “O que o MP busca é uma medida que faça com que esse tipo de crime diminua em São Paulo. Nossa primeira conversa foi com a Febraban e agora vamos buscar essas outras instituições”, acrescentou Barone. Ele também disse que a polícia já está em contato com a Febraban, para maior exito na prisão em flagrante desses crimes. “Um dos assuntos que está no nosso diálogo é a presença de geolocalização no aplicativo do banco. Isso envolve diálogo e muitas outras questões que discutiremos mais. Esse seria um ponto fundamental porque a polícia teria informação mais precisa sobre o local onde é feita a transação e aí os criminosos seriam presos em flagrante”, completou.

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