MP diz que atiradores de Suzano compraram armas pelo Facebook e Whatsapp

  • Por Jovem Pan
  • 11/04/2019 21h27 - Atualizado em 11/04/2019 21h28
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Estadão Conteúdo Adolescente suspeito de ajudar a planejar massacre em Suzano foi apreendido pela polícia nesta terça-feira (19) Três pessoas foram presas acusadas de terem negociado armas e munições com os atiradores 

O Ministério Público e a Polícia Civil informaram, nesta quinta-feira (11), que os atiradores que invadiram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, e mataram oito pessoas, adquiriram as armas por meio de redes sociais.

De acordo com o delegado de Suzano, Alexandre Dias, os artefatos foram comprados pelo Facebook e pelo Whatsapp. Três pessoas foram presas nesta quarta (10) e quinta-feira (11) pela polícia de São Paulo, acusadas de terem negociado armas e munições com os atiradores.

“Essas pessoas têm, por hábito, o comércio de instrumentos ilegais, como armas de fogo com numeração suprimida, pinadas [raspada], por meio da internet. Nesse caso, eles sabiam o que estavam fazendo e para quem estavam vendendo”, disse o delegado.

Segundo o promotor de Justiça Rafael do Val, as investigações não acabaram. Eles buscam, ainda, pessoas que possam ter feito apologia ao crime nas redes sociais. ” Já estamos investigando aqueles que têm feito apologia desse tipo de fato, como aqueles que escrevem em redes sociais valorizando o que aconteceu. Já temos alguns identificados”, afirmou.

O delegado Seccional de Mogi das Cruzes, Jair Barbosa Ortiz, sinalizou que tanto a polícia de São Paulo quanto o Ministério Público estão comprometidos a investigar todos os que aplaudiram e enalteceram o crime. “Todos serão investigados, inclusive aqueles que, embora não tenham participado diretamente do crime, aqui em Suzano, apoiaram de alguma forma, com aplausos, por exemplo, ou que fizeram qualquer apologia ao ocorrido”, ressaltou.

*Com informações da Agência Brasil

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