MP-RJ monitorava ‘rede de proteção e possíveis paradeiros’ de miliciano

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2020 16h15
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Divulgação / Polícia Civil Adriano da Nóbrega O ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no dia 9 de fevereiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro trabalhou com os investigadores da Bahia para capturar Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, que foi morto na manhã deste domingo (9). O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmou que monitorava há mais de um ano “a rede de proteção e os possíveis paradeiros” do miliciano. Ao descobrir que ele poderia estar na Bahia, pediu ajuda ao MP daquele estado.

Em nota, o MP do Rio confirmou também que tinha conhecimento da operação desta manhã, ao mencionar que foi o Gaeco da Bahia quem obteve na Justiça a autorização. “Em razão do local do fato, as circunstâncias da morte do foragido da Justiça serão apuradas pelas estruturas locais com atribuição, conforme determina a lei”, disse o órgão fluminense.

Capitão Adriano era apontado como o chefe do Escritório do Crime, grupo miliciano que atua na zona oeste do Rio. Ele estava foragido desde janeiro de 2019, quando foi deflagrada a operação Os Intocáveis, que prendeu integrantes da milícia.

Apesar de ele não ser considerado envolvido na morte da vereadora Marielle Franco, o grupo é citado na investigação.

Outro caso emblemático no qual Adriano é citado é o que investiga a suposta “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio. A mãe e a ex-mulher do miliciano trabalhavam para Flávio, que já homenageou o ex-policial militar com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa (Alerj).

*Com Estadão Conteúdo

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