Não acredito que muitos estejam na mão de Cunha, diz Pauderney sobre eventual delação
Está marcada para segunda-feira (12) a sessão que vai julgar a cassação do deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Se concretizado o afastamento, ele perderá os direitos políticos, imunidades e pode ser preso como um cidadão comum. Um acordo para delação premiada poderia, neste caso, surgir como um trunfo para o político.
Para o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Pauderney Avelino, que falou com exclusividade à Rádio Jovem Pan, uma eventual delação dependeria de pessoas que, eventualmente, ele possa ter na mão.
“Isso é problema dele e de quem estiver com medo dele. Não acredito que tenham muitos deputados ou senadores nessa situação. Não creio, sinceramente, que vai haver qualquer tipo de reação do plenário por conta de ameaças”, disse o deputado.
Para o parlamentar, há uma ideia geral na Câmara de que chegou ao fim o período de Eduardo Cunha e essa página da Casa será virada. Apesar de se posicionar a favor da saída do ex-presidente da Câmara, Pauderney disse lamentar que o desfecho de Cunha pode ser até uma eventual prisão.
“Lamento, sinceramente, que o desfecho poderá levar até a eventual prisão do deputado Eduardo Cunha. Mas quando nós apoiamos o deputado para a Presidência da Câmara, e o meu partido apoiou, eu apoiei, não nego isso, havia um limite. O limite onde nós levaríamos o nosso apoio. Não consta no apoio que nós demos podermos salvar delitos que ele tenha cometido nesse processo”.
Confira no áudio acima a entrevista completa do deputado do DEM, Pauderney Avelino.
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