‘Não existe nenhum caso de coronavírus no Brasil segundo critérios da OMS’, diz Ministério

  • Por Jovem Pan
  • 23/01/2020 11h36 - Atualizado em 23/01/2020 12h04
EFE/EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA Todos os casos foram descartados de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS)

O secretário substituto da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Julio Croda, reafirmou que não existe até o momento nenhum caso de coronavírus no Brasil.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (23), Croda disse que desde o dia 17 de janeiro o Ministério monitora a possibilidade do vírus chegar ao país.

Até o momento, segundo o secretário, foram registradas suspeitas de síndrome gripal no Distrito Federal, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Porém, todos os casos foram descartados de acordo com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com a OMS, a definição de possível caso se dá pela combinação dos sintomas gripais com viagem para alguma cidade com transmissão local nos últimos 14 dias, contato com alguém que teve suspeita ou confirmação da doença.

A única cidade até o momento que foi constatada a transmissão local é Wuhan, na China.

Julio Croda destacou a necessidade das secretarias estaduais informarem o Ministério da Saúde sobre possíveis casos da doença. “Nós temos estrutura a nível nacional, mas cada Estado tem a sua autonomia.”

Segundo o secretário, a rede laboratorial está preparada para receber amostras de possíveis casos suspeitos e dar o diagnóstico adequado.

“O diagnostico é o diferencial porque vivemos um surto importante de Influenza no Hemisfério Norte. A maioria dos casos serão adenovírus ou Influenza mesmo. As provas laboratoriais inicialmente serão feitas para descartar isso.”

O secretário Julio Croda ressaltou que foi ativado o Centro de Operações de Emergência Nível 1 – em uma escala que vai até 3. A ativação consiste em preparar o sistema de saúde e pontos de entrada para que possam responder de maneira adequada caso o cenário epidemiológico mude.

Até o momento não há evidência da necessidade de se fazer triagem de temperatura ou segregação de pessoas nos aeroportos brasileiros. “Existe uma recomendação clara de esclarecer para quem chega desse locais que é se apresentar ao sistema de saúde caso tenha sintomas”, finaliza.

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