“Não há nenhum ministro confirmado e nem convidado”, garante Jucá

  • Por Jovem Pan
  • 11/05/2016 20h21
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O relator da CTREFORMA, senador Romero Jucá, durante a reunião para discutir proposta que trata da redução dos custos das campanhas eleitorais (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Romero Jucá - AGBR

Falando com exclusividade à Jovem Pan, o presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá, ressaltou que não há confirmação da equipe ministerial de Michel Temer. “Não há nenhum ministro confirmado e nem convidado”.

Segundo o peemedebista, o vice-presidente Michel Temer aguarda com “tranquilidade e respeito” a decisão do Senado, que deve ser votada nesta quinta-feira (12) em plenário. “O vice-presidente Michel Temer é um homem experiente e preparado para momentos como esse”, completou.

Em eventual Governo Temer, o PT passa a ser tido como oposição. Para Jucá, é “importante que todos possam contribuir com o Brasil” e a oposição será bem vinda para debater, aontar falhas e conversar.

Apesar de todos os prováveis ministros já terem sido citados pela imprensa e por interlocutores ainda há certo cuidado ao cravar nomes. O programa de Governo de Temer, no entanto, já está elaborado.

Segundo o repórter da Jovem Pan em Brasília, José Maria Trindade, Temer já mostrou o que cada pasta deverá fazer e já tem os cortes em mente, bem como a junção de pastas para a diminuição de ministérios.

O que acontece se impeachment avançar

Caso o processo de impeachment seja aceito em plenário, o Senado Federal brasileiro terá cinco meses para julgar a presidente afastada Dilma Rousseff. As sessões de julgamento serão presididas excepcionalmente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

O julgamento final virá novamente dos votos dos senadores. Se dois terços dos parlamentares (54 senadores) entenderem que Dilma é culpada por crime de responsabilidade, a petista é afastada definitivamente da Presidência e Michel Temer conclui seu mandato até 31 de dezembro de 2018. Se absolvida, Dilma Rousseff retoma a cadeira presidencial imediatamente.

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