No Amapá, sete candidatos disputam voto de quase meio milhão de eleitores

  • Por Agência Brasil
  • 28/07/2014 14h18
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Dos 455.514 eleitores cadastrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Amapá (0,319% do eleitorado brasileiro), 3,6% (ou 16.388 pessoas) são analfabetos; 100.339 (22%) não completaram o ensino fundamental e 48.856 (10,7%) têm curso superior completo. São 222.408 homens (48,83%), e 233.106 mulheres (51,17%).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), no ano passado, a população do estado era estimada em 734.996 habitantes, espalhados pelos 16 municípios que compõem uma área de praticamente 143 mil quilômetros quadrados (km²) – o que dá ao estado densidade de 4,69 habitantes por km². A maioria (90%) vive nas áreas urbanas, principalmente na capital, Macapá.

O Produto Interno Bruto (PIB) do estado representa 0,2% da economia nacional e é o 25º entre os estados, tendo movimentado, segundo o IBGE, R$ 8,96 bilhões em 2011. A economia amapaense é bastante influenciada por atividades ligadas à preservação ambiental, porém, a área de serviços tem maior peso, com participação de cerca de 86% no PIB local.

Entre os produtos que reforçam a economia do Amapá estão as madeiras de valor comercial (andiroba, angelim, breu, cedro, macacaúba, maçaranduba, pau-mulato e sucupira); o açaí, palmito, arroz, feijão, milho, a mandioca, as frutas, a pimenta-do-reino e a castanha.

Sete candidatos concorrem ao governo. Filho do senador João Capiberibe e da deputada federal Janete Capiberibe, ambos do PSB, Camilo Capiberibe, tenta reeleger-se, com  apoio de uma frente formada por quatro partidos. Ele é advogado, tem 42 anos e foi deputado estadual entre 2007 e 2010, pouco antes de ser eleito governador. Em 2008 candidatou-se à prefeitura de Macapá, mas não se elegeu. Para este pleito, limitou os gastos de campanha a R$ 6,8 milhões.

Candidato pelo PCB, Décio Gomes, de 44 anos, tenta pela segunda vez um cargo público eletivo. A primeira foi em 2006, quando buscou uma vaga no Senado pelo estado do Amapá. Atualmente, ocupa o cargo de diretor de empresa. Os gastos de sua campanha estão limitados a R$ 200 mil.

Outro candidato é Waldez, do PDT, de 52 anos, que já cumpriu dois mandatos de governador, entre  2003 e abril de 2010, quando renunciou ao cargo para tentar se eleger senador. Acabou não sendo eleito. Waldez foi também deputado estadual por duas vezes e tentou, sem sucesso, chegar à prefeitura de Macapá, em 1996, e ao governo do estado em 1998. O limite de gastos de sua campanha está em R$ 4,96 milhões.

Bruno Mineiro, de 34 anos, é o candidato do PTdoB. Engenheiro Civil, ele é também empresário. Em 2010 conquistou uma cadeira na Assembleia Legislativa do Amapá, único cargo público eletivo que ocupou até o momento. Dois anos depois, foi nomeado secretário dos Transportes. Para esta campanha, registrou o  limite de R$ 5 milhões para seus gastos de campanha.

O PSTU tem como candidato o motorista de ônibus Genival Cruz, de 35 anos. Esta será a quinta tentativa de Genival de ocupar um cargo eletivo no Amapá. A primeira, em 2006, foi para deputado federal. Em 2008, candidatou-se a vereador de Macapá, em 2010, a governador do estado e, em 2012, à prefeitura da capital. Em nenhuma delas foi eleito. Ele limitou os gastos de campanha a R$ 50 mil.

Professor e instrutor de formação profissional, Jorge Amanajas, de 49 anos, é o candidato do PPS. Físico e engenheiro civil, foi eleito três vezes deputado estadual, tendo inclusive assumido a presidência da Assembleia Legislativa. Tentou, sem sucesso, eleger-se governador do Amapá no pleito de 2010. Nas atuais eleições, limitou em R$ 3 milhões os gastos de campanha.

Pelo PSD, concorre ao governo estadual Lucas Barreto, de 49 anos, que cumpre mandato de vereador em Macapá. Por quatro legislaturas, entre 1990 e 2006, foi eleito deputado estadual. O limite de gastos de campanha foi estipulado em R$ 3 milhões.

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco

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