No Halloween, conheça as “bruxas” que andam tirando o sono de Dilma
Neste sábado (31) é comemorado o Halloween pelo mundo, que apesar de ser mais famoso em países de língua inglesa, aqui no Brasil, não assusta apenas crianças. As bruxas estão soltas e atacam inclusive a política brasileira.
Mas não estamos falando de fantasias assustadoras ou algo com bastante sangue, trata-se na verdade, de alguns pontos que tiram a tranquilidade das pessoas, no caso, a de Dilma Rousseff.
A Jovem Pan Online selecionou sete coisas que andam tirando o sono da presidente, como um bom filme de terror. Confira abaixo:
1. Dólar
A moeda americana não diz respeito apenas aos Estados Unidos. A alta do dólar interfere diretamente no nosso dia a dia e prejudica as empresas que atuam com importações e com o mercado interno. As matérias-primas importadas afetarão no preço final.
Com a desestabilização da moeda americana, os produtos brasileiros ficam menos competitivos no mercado internacional, já que o Brasil não possui um mercado interno forte e depende das exportações e importações para impulsionar o crescimento, além de gerar emprego e renda.
2. Inflação
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,66% em outubro, após aumento de 0,39% em setembro. Este é o maior resultado para o mês desde 2002, quando o índice avançou 0,90%.
No ano passado, a presidente Dilma, durante debate para a reeleição, afirmou que a inflação estava “sob controle”, mas parece que esse ponto ainda pode tirar seu sono.
3. Desemprego
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta quinta-feira (29), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,7% no trimestre até agosto deste ano. Este é o maior resultado da série, iniciada em janeiro de 2012.
Nesta mesma Pnad Contínua, o IBGE constatou que o número de desempregados no País aumentou 29,6% no trimestre até agosto, se comparado ao mesmo período do ano passado. O número representa cerca de 2,008 milhões de pessoas sem emprego no período.
4. Tribunal de Contas da União
Responsável por analisar as contas do Governo Dilma relativas ao ano passado, o TCU rejeitou, por unanimidade o balanço apresentado pela União. Segundo a análise, o Governo cometeu irregularidades que feriram os preceitos constitucionais, a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e a Lei Orçamentária.
As “pedaladas” fiscais foram a base para a reprovação. Esta foi a primeira vez, desde 1937, que o Tribunal de Contas da União encaminhou ao Congresso Nacional um parecer pela rejeição de contas presidenciais.
5. Ricardo Pessoa, dono da UTC
Em depoimento de delação premiada, o empreiteiro citou um suposto repasse ilegal de R$ 3,6 milhões para José de Filippi, tesoureiro da campanha da presidente Dilma em 2010, e para o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccai Neto.
Em resposta, Dilma negou irregularidades em sua campanha e afirmou que “não respeita delator”, ao falar pela primeira vez sobre as denúncias de Pessoa. “Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas”, disse à época.
6. Trio pró-impeachment: Miguel Reale Jr. Helio Bicudo e Janaina Paschoal
Parlamentares da oposição e entregaram no último dia 21 ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, um novo pedido de impeachment da presidente. O texto foi elaborado pelo trio de juristas, Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaina Paschoal.
Ao se manifestar sobre os pedidos de impeachment, Dilma disse não acreditar em uma ruptura institucional. “Sobre a questão política, te asseguro que o Brasil está em busca de uma estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer processo de ruptura institucional”. A presidente afirmou também, em outra entrevista, que a oposição tenta chegar ao poder por meio do “golpe”.
7. Eduardo Cunha
O presidente da Câmara dos Deputados talvez seja uma grande “pedra no sapato” de Dilma, já que depende dele a abertura ou não do processo de impeachment na Casa. Soma-se a isso o fato de que Cunha rompeu politicamente, em julho, com o Governo.
O Planalto destacou na época, em nota, que a decisão de Cunha é de cunho “estritamente pessoal” e que as ações da Presidência da Casa devem ser pautadas pela “imparcialidade e pela impessoalidade”.
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