Nova ministra do Trabalho foi condenada a pagar mais de R$ 60 mil por dívida trabalhista
O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) condenou em 2016, em segunda instância, a nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB), a pagar R$ 60,4 mil, referentes a uma dívida trabalhista, a um motorista que prestava serviços para ela e sua família.
O ex-funcionário de Cristiane Brasil, Fernando Fernandes, que trabalhava cerca de 15 horas diárias, não teve a sua carteira de trabalho assinada e deve receber férias, aviso prévio e gratificações natalinos com o ganho da causa.
Segundo Fernandes, ele trabalhava de forma exclusiva para a deputada, seus filhos e suas empregadas entre 2012 e 2014, das 6h às 22h, e os levava para todo tipo de compromissos como escola, médico e até “baladas”. Também de acordo com o ex-funcionário, Cristiane Brasil pagava R$ 1 mil em espécie e outros R$ 3 mil na conta.
Na versão da ministra do Trabalho, o motorista “exercia tão somente trabalho eventual” e que “não era e nem nunca foi seu empregado”.
Cristiane Brasil poderá recorrer ainda ao Tribunal Superior do Trabalho sobre o valor da indenização.
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