Novo ciclone extratropical se forma na noite desta quarta na costa do RS

Evento climático deve ser mais fraco do que o da semana passada e logo se afastará para o oceano; Estado vive mais um dia de fortes chuvas

  • Por Jovem Pan
  • 13/09/2023 22h16 - Atualizado em 14/09/2023 09h21
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RAFAEL ROSA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO Porto Alegre - Chuva Motoristas, motociclistas e pedestres enfrentam área de alagamento e fortes chuvas no cruzamento das Avenidas Ipiranga e Érico Veríssimo, em Porto Alegre, nesta quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Após a passagem de um ciclone extratropical que deixou 47 mortos, 925 feridos, nove desaparecidos, e 347.652 pessoas tingidas, o Rio Grande do Sul terá novamente na noite desta quarta-feira, 14, a formação de mais uma versão desse tipo de fenômeno.  Como na semana passada, o ciclone ocorrerá sobre o oceano Atlântico, após a passagem da frente fria pelo continente. Durante a madrugada e manhã de quinta-feira, 15, o ciclone estará formado e, a partir de então, deve começar a se afastar da costa. Logo depois, a frente fria deve rumar em direção ao Sudeste e o Centro-Oeste causando queda de temperatura e chuvas nos Estados de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. A previsão, segundo meteorologistas, é de que o fenômeno não seja tão forte quantos os anteriores.

Nos últimos dias, o Estado gaúcho vem sendo atingido por chuvas com volumes acima do normal para esta época do ano. Segundo dados de estações do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres e do Instituto Nacional de Meteorologia (Cemaden), choveu 99 mm na cidade de Santa Maria, 91 mm em Caçapava do Sul, 84 mm em Encruzilhada do Sul, 78 mm em São Lourenço do Sul e Santiago, 77 mm em Cachoeira do Sul, 75 mm em Viamão, 74 mm em São Borja, 72 mm em Candelária e 71 mm em Camaquã.

A fim de ajudar na recuperação econômica das 99 cidades atingidas pelo ciclone extratropical, o governo federal anunciou na terça-feira, 12, que fará a concessão de um empréstimo de R$ 1 bilhão do Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com o governo, o empréstimo será feito com juro zero, dois anos de carência e apenas com correção da inflação.

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