Novo partido de Bolsonaro tem criação registrada em cartório

O presidente Jair Bolsonaro criou o Aliança pelo Brasil após anunciar seu desligamento do PSL

  • Por Jovem Pan
  • 05/12/2019 20h26
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Reprodução/Twitter Símbolo do Aliança Pelo Brasil Aliança pelo Brasil

O Aliança pelo Brasil, partido idealizado pelo presidente Jair Bolsonaro no mês passado, teve sua criação registrada em cartório nesta quinta-feira (5). O responsável pelo registro foi o 2º vice-presidente da legenda, Luiz Felipe Belmonte. Segundo ele, o partido se pautará pelos “princípios cristãos”.

“Estamos dando entrada no registro do novo partido Aliança Pelo Brasil. Um partido criado pelo presidente Bolsonaro, junto com seus apoiadores, e que pretende ser um partido que defina uma linha de direção valorizando os princípios cristãos, valorizando a família e valorizando essas questões que são da raiz do povo brasileiro”, disse em sua conta no Twitter.

“Tenho certeza que será um grande partido e que terá o apoio de grande parte da população brasileira”, completou. O deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, revelou o momento do registro em cartório em sua conta no Twitter. “Seguiremos forte pelo interesse do nosso país”, afirmou.

Bolsonaro criou o partido após anunciar seu desligamento do PSL, legenda com a qual se elegeu presidente da República. O novo partido, no entanto, ainda precisa obter o reconhecimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para formalizar sua criação e participar de eleições. Para isso, precisa recolher a assinatura de, no mínimo, 491.967 eleitores em apoio à nova legenda.

Na última terça (3), o TSE decidiu reconhecer assinaturas eletrônicas para formalizar a criação de partidos políticos. A decisão pode acelerar o registro da legenda junto ao tribunal. Bolsonaro pretende agilizar o processo de obtenção de registro do partido por meio de certificados digitais.

Apesar da decisão, não há prazo para que a Justiça Eleitoral possa criar aplicativos e programas de computador para efetivar a decisão, que ainda precisará ser regulamentada para passar a ter validade. Segundo a presidente do TSE, Rosa Weber, as soluções não estarão prontas para as eleições municipais de 2020.

*Com informações da Agência Brasil

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