Dr. Rey desmente ‘rejeição’ de Bolsonaro e diz que reunião foi remarcada para janeiro

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2018 14h24 - Atualizado em 23/11/2018 16h05
Jovem Pan "Vocês [a imprensa] estão obcecados com essa reunião (risos)", brincou o convidado do Pânico

Roberto Miguel Rey Júnior, cirurgião plástico e apresentador conhecido apenas como Dr. Rey, participou do programa Pânico na Jovem Pan nesta sexta-feira (23). Durante a conversa com os apresentadores, ele falou mais sobre sua relação com a política brasileira – mais especificamente com Jair Bolsonaro (PSL). Contou detalhes, por exemplo, do dia em que foi até a casa do presidente eleito para se oferecer para chefiar o Ministério da Saúde, mas não chegou a ser recebido.

“Vocês [a imprensa] estão obcecados com essa reunião (risos). Somos amigos. Éramos amigos desde quando éramos do PSC. E estávamos com uma reunião agendada. Mas chego lá e de repente chega o embaixador da Argentina. Claro que um amigo não tem a mesma prioridade que um embaixador! A reunião foi remarcada para 8 de janeiro”, explicou, ressaltando que se ofereceu para a pasta porque “queria privatizar a saúde brasileira”, imitando o modelo estadunidense e “levando saúde para todos”.

O ministro da Saúde do próximo governo será, na verdade, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta, filiado ao DEM de Mato Grosso do Sul, anunciado na última terça-feira (20). Mesmo não tendo sido aceito para a pasta, Rey tem outras sugestões. Acredita que poderia ser, inclusive, embaixador do Brasil no Reino Unido.

“Eu quero servir minha nação. Quem melhor para ser embaixador em Londres do que um brasileiro bem formado, inteligente, formado em Harvard. Falo inglês melhor que eles!”, disse.

Fazendo parte do governo ou não, Rey continua defendendo o presidente eleito. Para ele, o resultado das eleições mostra que “o jovem brasileiro é patriota, não comunista ou baladeiro”. “É muito necessário que o Brasil tenha o Bolsonaro agora. Estamos numa fase em que o Brasil está em chamas. Nós precisamos de alguém que entre e limpe a casa”, afirmou.

No futuro, a presidência?

O cirurgião comentou diversas vezes na entrevista que tem, como prioridade de vida, a postura de “servir a nação”. E não descarta, no futuro, se candidatar à presidência da República. Talvez nem tão “no futuro” assim. “A próxima direita será mais polida [que a de Bolsonaro]. Quando eu for presidente, vamos cuidar mais da nossa ecologia. Uma vez que o mandato de Bolsonaro terminar, o próximo mandato será o meu”, concluiu.

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