Objetivo é que, em um dado momento, o Bolsa Família seja desnecessário, diz Temer

  • Por Estadão Conteúdo
  • 29/06/2016 13h31
Brasília - O Presidente interino Michel Temer faz pronunciamento no Palácio do Planalto ( Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Michel Temer Fotos Públicas - AGBR - caretas

O presidente em exercício Michel Temer afirmou, nesta quarta-feira (29), em cerimônia no Palácio do Planalto, que o objetivo do Planalto é, “num dado momento”, verificar que, talvez, seja desnecessário o programa Bolsa Família. 

Ao anunciar o reajuste de 12,5% em média no benefício, Temer disse que a medida mostra “valorização do programa”, que não teve reajuste nos dois últimos anos, mas ressaltou de que, apesar de fundamental, ele não deve ser algo “para perdurar”, reiterando, porém, que, “enquanto houver extrema pobreza, o Bolsa Família vai existir”. 

Segundo o peemedebista, faz parte de uma “concepção cívica” a necessidade de que os programas que deram certo continuem, ressaltando, como tem dito em seus últimos eventos, “que o primeiro direito social é o direto ao emprego”.

Sem comentar diretamente a taxa de desemprego divulgada, também nesta quarta, pelo IBGE, de 11,2% no trimestre encerrado em maio de 2016, o atual chefe do Executivo ponderou que o governo tem que trabalhar para reduzir o número de desempregados, citando a renegociação da dívida dos estados como uma das medidas tomadas pela sua gestão para ajudar a reverter a crise econômica.

O presidente em exercício disse ainda que seu governo está trabalhando “ativamente” e que, com a criação de núcleos de trabalho, sua equipe fez também a opção de descentralizar as suas ações, “cada ministério é responsável pela sua área”, cravou.

No fim da cerimônia, de forma bastante descontraída, o estadista disse que seu ministerio está muito empenhada e trabalhando até as duas da manhã, “peço, então, que trabalhem até as 3 horas da manhã”, brincou, reforçando que, com o empenho de todos, “vamos tirar o Brasil da crise”.

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