Obras de revitalização do Vale do Anhangabaú devem ficar prontas em junho de 2020
Anúncio foi feito pelo prefeito Bruno Covas (PSDB)
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As obras de revitalização do Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, devem ser finalizadas em junho do próximo ano e o investimento será de R$ 80 milhões. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (10) pelo prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB). Segundo ele, o local deve receber cafés, floriculturas e áreas verdes, sendo que a manutenção será realizada pela iniciativa privada.
O projeto começou a ser elaborado em 2013. Em 2014, bancos, decks de madeira, paraciclos e áreas para atividades culturais chegaram a ser instalados na área. A previsão inicial era de que as obras custariam R$ 100 milhões e teriam início em 2016. A verba viria de recursos da Operação Urbana Centro.
“O projeto vem da administração passada e não tinha sentido jogá-lo no lixo. O objetivo é que o Anhangabaú deixe de ser um espaço de passagem e se torne um ambiente de convivência. Vamos melhorar a acessibilidade e a iluminação com foco no pedestre para que as pessoas se apropriem desse espaço de manifestação cultural e política”, disse Covas.
O projeto prevê ainda a instalação de 850 pontos de jatos d’água, que poderão ser utilizados como fontes luminosas e se tornar uma atração no espaço.
A realização de shows e eventos e a circulação de pedestres serão mantidas durante as obras.
Outros projetos
De acordo com Fernando Chucre, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, este é um dos 34 projetos do programa de requalificação do Centro, que envolve a recuperação dos calçadões do Triângulo Histórico (que compreende as ruas Benjamin Constant, Boa Vista e Líbero Badaró), revitalização do Largo do Arouche, criação dos parques Augusta e Minhocão, assim como o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Setor Central.
“Estamos estudando quais os modelos de concessão que poderiam ser adotados, principalmente para a manutenção do equipamento, considerando que ele pode ser utilizado para a realização de eventos, tem 13 pequenas edificações que podem ser exploradas comercialmente e, no entorno, tem uma série de equipamentos públicos que poderiam ser concedidos”, disse.
*Com Estadão Conteúdo
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