Onda de calor deve escalar na próxima semana com temperaturas acima de 42°C, alerta Inmet

Segundo o órgão, cenário deve piorar a partir de sexta-feira, 22 em áreas das regiões Centro-Oeste e Norte, além do interior de São Paulo; Rio Grande do Sul deve sofrer com novas chuvas

  • Por Jovem Pan
  • 19/09/2023 14h14
CRISTINA QUICLER / AFP onda de calor na Espanha Órgão também alerta para a previsão de baixos índices de umidade relativa do ar

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso meteorológico de alerta de perigo em relação à onda de calor que deve se espalhar pelo Brasil durante a semana. Segundo o órgão, cenário deve piorar a partir de sexta-feira, 22, com temperaturas acima de 42°C em algumas localidades. As temperaturas máximas devem passar dos 40°C em áreas das regiões Centro-Oeste e Norte, além do interior de São Paulo, especialmente. Na capital paulista, são esperadas temperaturas máximas acima dos 35°C a partir de sexta-feira, 22.

 

O órgão também alerta para a previsão de baixos índices de umidade relativa do ar. Isso deve levar a um aumento da probabilidade de incêndios na vegetação, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Apesar da prevalência de tempo seco, podem ocorrer chuvas intensas localizadas. Uma frente estacionária irá influenciar o tempo em parte do Rio Grande do Sul. Volumes de chuva na região podem superar os 150 milímetros. O aviso de perigo meteorológico é emitido quando as temperaturas excedem em pelo menos 5°C a média histórica do período.

A estação junho-julho-agosto 2023 obteve temperatura média mundial de 16,77 graus Celsius, segundo o observatório europeu Copernicus. O resultado ficou 0,66°C acima da média no período 1991-2020, que também registrou um aumento das temperaturas médias do planeta devido à mudança climática provocada pela atividade humana. E superior – quase dois décimos – ao recorde anterior de 2019. Julho foi o mês mais quente já registrado na história, e agora agosto tornou-se o segundo, detalhou o Copernicus. Desde abril, a temperatura média de superfície dos oceanos registra níveis de calor inéditos.

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