Onyx diz que reforma da Previdência deve ficar para o ano que vem

  • Por Jovem Pan
  • 13/11/2018 11h50 - Atualizado em 13/11/2018 11h51
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Agência Brasil O ministro extraordinário da equipe de transição, Onyx Lorezoni, afirmou que a tendência é que a reforma da Previdência seja votada apenas no ano que vem

O ministro extraordinário da equipe de transição, Onyx Lorezoni, afirmou que a tendência é que a reforma da Previdência seja votada apenas no ano que vem. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu algumas sugestões de mudanças na aposentadoria por meio de “alternativas infraconstitucionais”.

Lorenzoni se reuniu nesta segunda-feira (12) com o deputado federal Pauderney Avalino (DEM-AM) e depois concedeu uma entrevista à imprensa para informar sobre o processo de transição.

“O que o deputado Pauderney Avelino, junto com dois renomados técnicos da Câmara dos Deputados, trouxe são alternativas infraconstitucionais, ou seja, que não dependem de maioria de 308, de emendas à Constituição. Estão sendo condensadas e serão apresentadas amanhã ao futuro presidente Jair Bolsonaro para que a gente dê um destino, se serão trabalhadas agora ou se elas vão ficar para o ano que vem. A tendência é que fiquem para o ano que vem”, afirmou.

O ministro também descartou completamente a votação ainda neste ano da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Previdência, apresentada pelo governo de Michel Temer no ano passado. “O que eu ouvi da escuta feita a dezenas de parlamentares é que o cenário não é favorável a qualquer tipo de questão relativa à Previdência, no cenário e no modelo que está lá, de emenda constitucional”, disse Lorenzoni.

“As [medidas] infraconstitucionais serão apresentadas ao presidente e ele vai pensar.  A tendência é que não seja feito este ano e sim no ano que vem”, continuou ele.

Na semana passada, Bolsonaro fez uma live nas redes sociais na qual afirmou que “pouca coisa pode ser aproveitada” das sugestões que tem recebido.

Bolsonaro em Brasília

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, desembarcou em Brasília nesta terça-feira (13) para estruturar o novo governo — com a extinção de ministérios.

Pela manhã, Bolsonaro trabalhou no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição. À tarde, ele vai visitar a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber e com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Batista Brito Pereira.

Mais tarde, o presidente eleito terá uma audiência com o presidente do Superior Tribunal Militar, José Coêlho Ferreira.

Antes de chegar à capital federal, ele anunciou mais um ministro. O general do Exército Fernando Azevedo e Silva assumirá o Ministério da Defesa.

*Com informações da Agência Brasil

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