Operação contra invasão no Maracanã tem um morto e 16 presos
A Operação Olho de Águia, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deflagrada na manhã desta terça-feira (22) já cumpriu 16 dos 27 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça.
A delegada Carina Bastos, da 18ª DP, confirmou que no cumprimento de um dos mandados, na comunidade do Jacarezinho, a equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi recebida a tiros. Na troca de tiros, uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas. Elas foram levadas para o Hospital Souza Aguiar.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital fluminense.
O grupo planejava invadir o Estádio do Maracanã na quarta-feira (23) à noite, na segunda partida pela semifinal da Taça Libertadores da América entre Flamengo e Grêmio. Segundo a delegada, a acusação é de associação criminosa.
“Eles se associaram para a prática de diversos crimes como roubo, falsificação de documentos, lesão ou até homicídio se fosse necessário – caso a Polícia impedisse a invasão. O que fosse preciso para eles invadirem o Maracanã. A simples associação para a prática de crimes já é tratado como crime.”
Carina disse que o grupo no aplicativo de conversas WhatsApp foi identificado na sexta-feira (18) e o tom das conversas promovia muita violência. “Na sexta-feira, a gente recebeu a informação da criação desse grupo, pela inteligência digital, e então começamos a adotar diversas diligências para identificar os membros e tentar impedir que esse fato ocorresse. Foram diversas diligências o final de semana inteiro.”
Segundo ela, o grupo era aberto e policiais da inteligência conseguiram se infiltrar na conversa.
As equipes da Core ainda estão nas ruas para cumprir os mandados. A investigação ainda não está concluída e podem ser expedidos mais mandados de prisão.
A Polícia ainda não decidiu se haverá restrição judicial para a presença de algum torcedor no jogo de quarta-feira.
*Com informações da Agência Brasil
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