Operação Égide aumenta apreensão de armas e drogas nas rodovias do Rio

  • Por Agência Brasil
  • 16/07/2018 22h04 - Atualizado em 16/07/2018 22h06
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Tânia Rêgo/Agência Brasil Operação Égide foi desencadeada em julho de 2017 por determinação do governo federal, depois que as empresas de transporte de carga que trafegam pelas estradas do Rio ameaçaram paralisar o serviço

As apreensões de armas e drogas aumentaram nas rodovias federais do Rio de Janeiro, de janeiro a julho de 2018, no âmbito da Operação Égide, determinada pelo governo federal, em meados do ano passado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a quantidade maconha apreendida foi quase oito vezes maior, enquanto a de cocaína subiu mais de 10 vezes nas rodovias federais do Rio.

No primeiro semestre deste ano, a PRF apreendeu 8,5 toneladas de maconha, 371 quilos de cocaína, quase 200 armas e mais de 57 munições de calibres diversos. Para a mobilização, houve aumento do efetivo em 380 homens nas rodovias federais de acesso ao Rio, com a finalidade de reduzir o roubo de cargas e a entrada de armas no Estado, deu resultado.

Ação
A Operação Égide foi desencadeada em julho de 2017 por determinação do governo federal, depois que as empresas de transporte de carga que trafegam pelas estradas do Rio ameaçaram paralisar o serviço no estado, caso os roubos a caminhão não fossem contidos, tendo como consequência o desabastecimento no comércio. A advertência foi feita na época pelo presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga), Eduardo Rebuzzi.

O dirigente sindical se reuniu, no início daquele mês, com outros representantes do setor e com lideranças da área de segurança que atuam no Rio, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança, no Centro Integrado de Comando e Controle, quando ficou definida a ação contra o roubo de carga nas rodovias federais de acesso ao Rio.

A PRF informou que o nome Égide foi dado à operação porque, na mitologia grega, Égide era o escudo que pertencia à deusa Palas Atenas, “e passou a significar proteção, aquilo que pode servir para amparar, o que oferece defesa, objetivo da Operação Égide em relação aos usuários das rodovias federais”.

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