Operação em Minas Gerais contra lavagem de dinheiro do tráfico de drogas bloqueia R$ 345 milhões

Ação resultou no cumprimento de 106 mandados, que incluíram prisões, buscas e apreensões, além de ordens para sequestro de bens e suspensão de atividades de empresas em 11 cidades

  • Por da Redação
  • 27/11/2024 12h37 - Atualizado em 27/11/2024 13h40
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Divulgação/MPMG Helicóptero da Polícia Civil durante operação contra o Terceiro Comando Puro

Uma megaoperação foi deflagrada nesta quarta-feira (27) para desmantelar a atuação do Terceiro Comando Puro (TCP), organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, posse ilegal de armas e lavagem de dinheiro. Coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Polícia Civil e Polícia Militar, a ação cumpriu 106 mandados de prisão, busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens e suspensão de atividades empresariais. A ação resultou no cumprimento de 106 mandados, que incluíram prisões, buscas e apreensões, além de ordens para sequestro de bens e suspensão de atividades de empresas.

A Operação Êxodo ocorreu em 11 cidades, incluindo Belo Horizonte, Contagem (MG), Rio de Janeiro, São Bernardo do Campo e outros municípios dos Estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. No bairro Cabana do Pai Tomás, na capital mineira, a organização tinha uma de suas bases operacionais. Foram bloqueados R$ 345 milhões em contas bancárias, aplicações financeiras, imóveis, veículos e outros bens de pessoas e empresas ligadas ao grupo. O sequestro judicial dos valores visa enfraquecer a estrutura financeira da organização criminosa.

Após dois anos de apurações, foi revelada uma rede complexa de lavagem de dinheiro envolvendo pessoas físicas e jurídicas de vários Estados. Além de suas atividades ilícitas, o TCP utilizava estratégias para consolidar sua influência, como o fornecimento de sinal de internet, ações assistencialistas e suporte jurídico em comunidades vulneráveis. A operação contou com um efetivo de mais de 190 agentes, incluindo nove promotores, três delegados, 100 policiais civis, 80 militares e dois policiais penais. Helicópteros, cães farejadores e unidades especializadas também foram mobilizados.

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As autoridades esperam que a operação desarticule a estrutura operacional e financeira do TCP, enfraquecendo sua atuação criminosa em Minas Gerais e no Brasil. A investigação segue em curso, e novas fases da operação não estão descartadas.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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