Operação que determina prisão de Eike mira pagamentos de propinas a Cabral

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 26/01/2017 08h14
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Wikimedia commons Eike Batista

Estão sendo cumpridas pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (26), mandados de prisão preventiva, conduções coercitivas e buscas e apreensões no Rio de Janeiro. As diligências são parte da Operação Eficiência, segunda fase da Calicute, desdobramento da Lava Jato em solo carioca. 

Entre os alvos de prisão preventiva estão o empresário Eike Batista e o vice-presidente de futebol do Flamengo Flávio Godinho, ex-braço direito de Eike.

A investigação mira pagamentos de propina envolvendo o ex-governador Sergio Cabral, que também é alvo de um mandado de prisão preventiva – o peemedebista já está preso em Bangu. Os outros alvos da operação são Sergio Castro, apontado como operador do esquema, Francisco Assis, o doleiro Álvaro Galliez, Thiago Aragão, ex-sócio da esposa de Cabral, e três pessoas ligadas a Cabral que também já estão presas – Wilson Carlos, Carlos Emanuel Miranda e Luiz Carlos Bezerra.

Além deles, o irmão de Cabral, Maurício de Oliveira Cabral Santos e Suzana Neves Cabral, sua ex-mulher, são alvos de condução coercitiva.

Todas as diligências tiveram origem nos desdobramentos da investigação sob tutela do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Na fase desta quinta-feira, as informações foram coletadas em dois acordos de colaboração que abordaram os detalhes do esquema de lavagem de dinheiro por trás dos desvios praticados pelo grupo do ex-governador Sergio Cabral.

“Eike Batista se dispôs a depor na expectativa de se livrar disso. Ele fez depoimento espontâneo e agora está implicado. Vamos esperar para ver os desdobramentos, mas com tantas evidências colhidas na operação, é de se esperar que muita gente vá ser implicada”, diz Vera Magalhães no Jornal da Manhã. Confira:

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