Oposição acusa deputado do PSL de estar armado na CCJ da Câmara; colega alega que era apenas um coldre

  • Por Jovem Pan
  • 09/04/2019 19h00 - Atualizado em 09/04/2019 19h09
Reprodução Discussão fez com que reunião fosse suspensa temporariamente pelo presidente

Uma confusão fez com que a reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara destinada à leitura do parecer da reforma da Previdência fosse suspensa na noite esta terça-feira (9) pelo deputado Felipe Francischini (PSL), presidente da CCJ. Em meio a um bate-boca entre oposição e situação, parlamentares do PT e do PDT, incluindo Erika Kokay (PT) e Eduardo Bismarck (PDT), denunciaram que Delegado Waldir (PSL) estava armado – o que não é permitido pela Constituição Federal.

Em entrevista ao programa Os Pingos nos Is da Jovem Pan, no entanto, Paulo Eduardo Martins (PSC), integrante do colegiado, negou a informação e disse que se tratava apenas de um coldre, espécie de estojo para revólver usado por militares e agentes de segurança.

“É inimaginável ver o parlamento brasileiro, uma sala de deputados federais, com atitudes como essa. A oposição não quer debate, eles abusam de estratégias regimentais para tumultuar, ganhar tempo apenas e até inventam situações. E ainda partem para cima do presidente para tentar respaldo a essas situações que não existem! É sabotagem”, disse.

“Agora há pouco avançaram na mesa, acusaram o Waldir de estar armado. Era só um coldre fixo. Ele é delegado! Eles usam isso para fazer gritaria. Erika Kokay, Maria do Rosário (PT). É a ‘tropa de elite’ da sabotagem. Isso não é democracia, é baixaria. Um assunto relevante que vai salvar a aposentadoria de muita gente acaba sendo atrasado por um comportamento infantil, patético e irresponsável”, criticou em seguida.

A sessão foi retomada cerca de 10 minutos depois.

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