Oposição entra com representação na CPI mista da Petrobras; entenda
A oposição entrou com representação na CPI mista da Petrobras nesta segunda-feira (04) para investigar denúncia de marmelada na CPI do Senado. A revista Veja acusa a atual presidente da estatal, Graça Foster, e dirigentes da petroleira no governo Lula, de acesso prévio às perguntas dos senadores.
A CPI mista investigou a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, quando Dilma Rousseff presidia o Conselho da petroleira. Ela autorizou a realização de um negócio que deu prejuízo de mais de US$ 700 milhões ao Brasil, segundo o Tribunal de Contas da União.
Uma caneta espiã gravou a conversa entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Barrocas e o advogado da empresa, Bruno Ferreira. À certa altura da conversa, um deles chama de “gabarito” ao conjunto de perguntas entregues a Graça Foster e ao antecessor dela, Sérgio Gabrielli.
A maioria dos especialistas entende que mais uma vez os senadores aliados de Dilma Rousseff debocharam para população brasileira. O líder do do PPS deputado Rubens Bueno disse que mais do que marmelada houve obstrução da Justiça e promete exigir providências ainda hoje.
O senador do PDT do Distrito Federal admite que os fatos devem mostrar os senadores aliados de Dilma Rousseff brincando com a opinião pública. Para Cristóvam Buarque, esses políticos contribuem para desmoralizar ainda mais a imagem da petroleira fundada por movimento popular há 60 anos.
E o PSDB deve ingressar ainda nesta segunda-feira com representações nos Conselhos de Ética da Presidência da República, do Senado e da Petrobrás. E os senadores aliados de Dilma Rousseff iniciaram gestões para evitar que a atual presidente da Petrobrás e seu antecessor sejam interrogados novamente.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.