Organizadores dizem que ato no dia 20 defenderá Dilma, mas fará críticas
Sindicalistas e dirigentes de movimentos sociais que realizarão manifestações no próximo dia 20 disseram nesta segunda-feira (17), em São Paulo, que são contra o impeachment e contra qualquer outra ameaça ao mandato da presidenta Dilma Roussef, mas pretendem manter independência em relação ao governo.
Os organizadores da manifestação destacam sua posição contrária ao ajuste fiscal, e pedem, entre outras reivindicações, a redução da jornada de trabalho sem redução do salário. Manifestam-se ainda contra a chamada Agenda Brasil, proposta pelo senador Renan Calheiros, por considerá-la um “retrocesso”. E pedem a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
Em entrevista coletiva, dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmaram que irão às ruas das principais cidades do país para defender o regime democrático e assegurar a incolumidade do mandato presidencial.
“Mas isso não significa adesão incondicional ao governo”, disse Guilherme Boulos, uma das lideranças do MTST. “Somos contra o golpismo, somos contra as saídas pela direita que se tenta dar à crise, por isso defenderemos também a pauta dos trabalhadores”, disse Boulos.”. Os organizadores dos atos do dia 20 são contra, ainda, a redução da maioridade penal e a terceirização.
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