Organizadores dizem que ato no dia 20 defenderá Dilma, mas fará críticas

  • Por Agencia Brasil
  • 17/08/2015 21h31
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SÃO PAULO, SP - 22.05.2014: SEM-TETO-SP -O líder do MTST, Guilherme Boulos, durante protesto - Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) fazem novo protesto intitulado: ‘Copa Sem Povo, To na Rua de Novo’. A manifestação com concentração no largo da Batata, zona oeste da capital paulista, faz marcha pelas ruas da capital. Entre as pautas desejadas pelo MTST estão o controle público do reajuste de alugueis urbanos estabelecendo o índice inflacionário como teto dos reajustes; uma política federal de prevenção de despejos forçados, com a formação de uma comissão de acompanhamento; mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida. (Foto Marlene Bergamo/Folhapress) Folhapress Guilherme Boulos

Sindicalistas e dirigentes de movimentos sociais que realizarão manifestações no próximo dia 20 disseram nesta segunda-feira (17), em São Paulo, que são contra o impeachment e contra qualquer outra ameaça ao mandato da presidenta Dilma Roussef, mas pretendem manter independência em relação ao governo.

Os organizadores da manifestação destacam sua posição contrária ao ajuste fiscal, e pedem, entre outras reivindicações, a redução da jornada de trabalho sem redução do salário. Manifestam-se ainda contra a chamada Agenda Brasil, proposta pelo senador Renan Calheiros, por considerá-la um “retrocesso”. E pedem a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.

Em entrevista coletiva, dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmaram que irão às ruas das principais cidades do país para defender o regime democrático e assegurar a incolumidade do mandato presidencial.

“Mas isso não significa adesão incondicional ao governo”, disse Guilherme Boulos, uma das lideranças do MTST. “Somos contra o golpismo, somos contra as saídas pela direita que se tenta dar à crise, por isso defenderemos também a pauta dos trabalhadores”, disse Boulos.”. Os organizadores dos atos do dia 20 são contra, ainda, a redução da maioridade penal e a terceirização.

 

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