Organizadores lamentam baixa adesão em atos
As principais entidades que organizaram protestos pedindo o afastamento do presidente Michel Temer fizeram protestos em São Paulo e nas principais capitais brasileiras, considerados esvaziados até pelos próprios organizadores.
“Fizemos atos nas principais capitais mas elas foram pequenas. O ideal é que houvesse mais gente, mas ao menos conseguimos marcar a luta nesse dia”, disse Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CNP) e da Frente Brasil Popular, coletivo que organiza os principais protestos pelo afastamento do presidente Michel Temer.
Durante a tarde e a noite, cerca de 100 pessoas se reuniram na Avenida Paulista, em frente ao escritório da Presidência da República, para acompanhar a votação em duas TV’s instaladas no local. “Ainda esperamos que outras denúncias possam terminar em afastamento”, completou. Bonfim informou ainda que a Frente Brasil Popular vai organizar um calendário de manifestações que deve tomar todo o mês de agosto.
O advogado Éverton Sodario, simpatizante do deputado Jair Bolsonaro gritou palavras de ordem a favor de Temer e do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e causou um princípio de tumulto. Houve um breve empurra-empurra e um policial chegou a jogar gás de pimenta para dispersar. O advogado acabou sendo retirado pela polícia.
Pela manhã, a Frente Povo Sem Medo fechou as principais rodovias de São Paulo (Anchieta, Presidente Dutra, Regis Bittencourt e a avenida M’Boi Mirim, capital), queimando pneus. Em Fortaleza (CE), cerca de 60 manifestantes, segundo a Polícia Militar impediram o acesso a um trecho do 4º Anel Viário, na rodovia BR-222.
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