Os senadores que votaram pela saída de Dilma, mas mantiveram seus direitos
Por 61 votos a 20, os senadores determinaram o impeachment de Dilma Rousseff. Na segunda votação, sobre a perda dos direitos políticos, entretanto, foram apenas 42 votos a favor, 36 contrários e 3 abstenções.
Treze senadores votaram contra Dilma no primeiro pleito e a favor da petista no segundo.
São eles: Renan Calheiros (PMDB-AL), Edison Lobão (PMDB-MA), Telmário Mota (PDT-RR), Cristovam Buarque (PPS-DF), Raimundo Lira (PMDB-PB), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Acir Gurgaz (PDT-RO), Cidinho Santos (PR-MT), Eduardo Braga (PMDB-AM), João Alberto Souza (PMDB-MA), Hélio José (PMDB-DF), Roberto Rocha (PSB-MA), Jader Barbalho (PMDB-PA), Rose de Freitas (PMDB-ES), Vicentinho Alves (PR-TO) e Wellington Fagundes (PR-MT).
Os três que se abstiveram foram: Eunício Oliveira (PMDB-CE), Maria do Carmo Alves (DEM-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
Oito senadores do PMDB votaram pelo impeachment de Dilma, mas por manter seus direitos políticos. Outros dois peemedebistas, inclusive o líder da sigla, Eunício Oveira, se abstiveram. Foram 10 mudanças de decisão dos 19 senadores do PMDB na Casa.
O artigo 52 da Constituição decreta:
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
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